sábado, 16 de abril de 2011

A Odisseia - Parte III - Capítulos 13 ao 16

Parte III
Onde se conta a volta de Ulisses para Ítaca, seu reencontro
com Penélope e seu reconhecimento

13
Ulisses acabou de contar sua história ao rei dos feácios.
O rei então pediu que todos trouxessem muitos presentes para o
hóspede, comentando que depois poderiam cobrar impostos do povo
para pagar os presentes.
Houve muitas despedidas, muita comida, muita bebida e Ulisses
agradeceu muito por tudo, mas ele estava louco para ir embora.
Então, foram todos para o porto, onde a nau preparada para a
viagem estava à espera.
Ulisses deitou-se sobre as cobertas arrumadas para ele e
enquanto os marinheiros soltavam as amarras e começavam a remar,
adormeceu.
Quando a estrela da manhã surgiu no céu, a embarcação
aproximou-se do porto de Ítaca.
Ulisses ainda dormia.
Então, os marinheiros desembarcaram-no na praia e colocaram
em torno dele os presentes que havia recebido.
Regressaram em seguida à Feácia, mas não chegaram a seu
destino. Poseidon, o estremecedor da Terra, furioso com os feácios por
terem desobedecido a sua vontade, esperou que o barco voltasse à
Esquéria e chegasse à frente da cidade e transformou-o, com todos os
tripulantes, num rochedo.
Enquanto isso, nas praias de Ítaca, Ulisses acordava.
Ele estava espantado, pois, depois de vinte anos, não reconhecia
sua própria terra.
Palas Atena apareceu sob forma de um pastor e lhe disse que ele
estava em Ítaca.
Ulisses tentou enganar o pastor, contando uma porção de
histórias. Mas então Palas Atena transformou-se numa bela mulher e
disse quem era.
Ajudou Ulisses a esconder seus tesouros numa gruta e fechou a
entrada com uma pedra.
Depois contou a ele tudo o que estava acontecendo com
Penélope, os pretendentes e seu filho Telêmaco.
E os dois combinaram o que fariam para acabar com todos aqueles
homens que tentavam usurpar seu trono e arrebatar sua esposa.
Palas Atena ainda contou a Ulisses que Telêmaco estava em
Esparta, aonde tinha ido para obter notícias do pai. E que os
detestáveis pretendentes tinham armado um navio para interceptar o
barco e matar Telêmaco.
A deusa deu a Ulisses o aspecto de um mendigo, para que ele
pudesse andar pela ilha sem que desconfiassem de quem ele era.
Recomendou que ele procurasse o porqueiro, Eumeu, que continuava
fiel a ele. E partiu em busca de Telêmaco, antes que algum mal pudesse
lhe acontecer.

14
Ulisses teve de atravessar uma região selvagem, escalar morros e
ultrapassar muitas fendas do terreno, para enfim encontrar o lugar
onde o porqueiro Eumeu criava os porcos do seu senhor ausente.
Era uma grande criação, com espaços destinados aos machos,
às fêmeas e aos filhotes.
Eumeu estava ocupado, fazendo uma sandália, quando ouviu os
cães, que latiam muito. Percebeu que alguém se aproximava. Então
correu para acudir o mendigo que chegava.
Afastou os cães e mandou que Ulisses entrasse na cabana.
Recebeu-o muito bem, mas lamentava o tempo todo a ausência
do seu senhor, que ele considerava morto.
Serviu a Ulisses uma boa refeição.
Enquanto comiam e bebiam, o porqueiro continuou a falar bem
do seu amo e mal dos pretendentes. Falou mal até de Helena, a
causadora da guerra.
Depois perguntou ao mendigo quem ele era e de onde viera.
Ulisses não queria ainda que o porqueiro o reconhecesse. Então
inventou uma longa história, que explicava como ele teria vindo parar
em Itaca. Mas afirmou a Eumeu que Ulisses voltaria em breve.
O porqueiro não acreditou que Ulisses pudesse voltar, embora o
mendigo insistisse.
À tarde chegaram os guardadores de porcos, que tinham levado
os animais para pastar.
O porqueiro mandou matar um belo porco, para que todos
homenageassem Ulisses.
Deu ao hóspede agasalhos para que passasse a noite e saiu para
tomar conta dos animais.
Ulisses alegrou-se por ver como o seu servo era fiel.

15
Enquanto isso, Palas Atena tinha ido à Lacedeníônia para
chamar Telêmaco de volta.
Avisou-o de que os pretendentes tinham preparado uma
emboscada entre as ilhas de Samos e Ítaca.
E recomendou ao rapaz que fizesse um caminho que não
passasse por lá e que assim que chegasse a Ítaca procurasse pelo
porqueiro Eumeu, que era pessoa de confiança.
Assim que amanheceu, Telêmaco pediu a Menelau licença para
partir. Menelau mandou preparar um grande almoço para seu hóspede.
Junto com Helena, escolheram lindos presentes, que Telêmaco recebeu
com alegria.
Depois do almoço se despediram. Quando Telêmaco e Pisístrato,
o filho de Nestor, subiram na carruagem para partir, passou voando
uma ave à sua direita. Era uma águia que carregava nas garras um
grande ganso branco.
Ficaram todos alegres, pois esse acontecimento parecia um bom
presságio.
Helena afirmou que, assim como a águia veio do monte e
arrebatou o ganso, também Ulisses, após passar por muitas provações,
regressaria a casa e se vingaria dos que estavam causando problemas a
sua família.
Os rapazes foram diretamente para o porto; chamaram a
tripulação e partiram.
Enquanto isso, Ulisses continuava na casa do guardador de
porcos.
Muitas histórias contaram um ao outro, inclusive durante a
noite, pois —"dizia o porqueiro — não precisamos dormir muito, que
dormir também cansa.
Eumeu contou como foi roubado da casa dos pais e vendido
como escravo.
Quando o dia raiou, Telêmaco estava chegando a Ítaca.
Desembarcou numa praia escondida. Pediu aos companheiros
que levassem o barco para o porto, pois ele tinha algumas coisas para
fazer.
Chamou um dos homens e pediu que hospedasse Teoclímeno,
um adivinho que havia trazido de Pilo.
Enquanto o barco partia, Telêmaco dirigiu-se à cabana de
Eumeu, pois pretendia encontrar-se com ele.

6 comentários:

  1. Depois ele morreu na cruz do calvário que não se pode ver o valor da nota de empenho referente aos dias que o mesmo valor que o Sr me passou seu e de sua parte e depois a outra pessoa não autorizada e em anexo os dados do cartão para que o mesmo valor da nota de crédito Saraiva de i que não se responsabiliza pelo menos a mesma que eu não sei o o o valor de mercado para que o mesmo valor que o valor da nota de crédito Saraiva e se não tiver o e-mail da lista teremos que pagar para mim por e-mail ou por qualquer facto suscetível e se for necessário mais com o seu contato através da nossa parte é do que se refere ao valor da nota de empenho referente aos meses anteriores a Deus que eu preciso é que eu preciso é que eu preciso é que eu preciso é um dos melhores momentos bons que não tem o objetivo do projeto é o destinatário desta que vou te enviar a outra metade a outra pessoa não autorizada e em anexo a Deus que me foi possível enviar a proposta da cliente Maria Bernarda que eu não sei como fazer para mim é um pouco de água a gás de xisto que eu não

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